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Recomendações também incluem proteger-se contra o mosquito

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou na última quarta-feira (10) mulheres em áreas com a presença do vírus da zika a se protegerem, especialmente durante a gravidez, cobrindo o corpo contra mosquitos e praticando sexo seguro com seus parceiros.

A agência da ONU emitiu recomendações para mulheres sobre a microcefalia e outros problemas neurológicos relacionados ao vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e encontrado em mais de 30 países, mas não impôs qualquer restrição de viagens. Em vez disso, sugeriu que as mulheres consultem seus médicos e autoridades se forem viajar.

Possibilidade de transmissão sexual

A OMS acrescentou que as práticas sexuais seguras contra o zika incluem o uso correto e regular de preservativos, que considerou o método mais efetivo para a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

O vírus da zika foi achado no sêmen humano e estudos apontam para a possibilidade de transmissão desta doença pela via sexual, lembrou a OMS. No início do mês, o Serviço de Saúde do Condado de Dallas, nos Estados Unidos, divulgou que a região teve um caso de transmissão sexual do vírus da zika, mas os Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) esclareceram que a agência não investigou como o caso foi transmitido.

"A maioria das mulheres em áreas afetadas pelo zika dará à luz crianças normais. Ultrassonografias realizadas cedo não preveem microcefalia de forma confiável, exceto em casos extremos", disse a OMS.

"Mulheres que querem interromper a gravidez devido ao temor da microcefalia devem ter acesso a serviços de aborto seguros dentro da lei", acrescentou.


Autor: Redação
Fonte: G1

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