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O inverno é um período crítico para quem sofre de doenças respiratórias e é refém da inalação para aliviar os sintomas

A grande procura pelos setores de nebulização resulta em salas de emergência dos hospitais lotadas e perigo iminente de contaminação, por conta da presença excessiva de bactérias circulando pelo ambiente. Uma condição muito freqüente é o bronco espasmo popularmente conhecido com chio de peito. Para esses casos, os broncodilatadores são habitualmente prescritos nos consultórios e salas de emergência.

Pesquisas recentes confirmam a eficácia e o perfil de tolerabilidade deste tipo de medicamento, encontrado na forma de spray e conhecido popularmente como "bombinha". De acordo com publicação recente da British Guideline on the Management on Asthma mostra que, além da questão da conveniência e do preço, os nebulizadores teriam como desvantagem o fato de utilizarem doses pouco precisas.

Estudo da Global Initiative for Asthma (GINA), uma das instituições vistas como referência mundial no estudo da asma, destaca que o broncodilatador possui contador de doses e, por crianças - ou lactentes e idosos com dificuldade respiratória -, é usado com um espaçador que permite, assim como no uso adulto, precisão na dosagem de droga inalada. Além disso, permite maior deposição pulmonar, rápido efeito e menor risco de eventos adversos, como a taquicardia.

"Além disso, a utilização do broncodilatador em crianças com crises de asma, por exemplo, resulta em um enorme benefício para os pais, pois diminui o desconforto do deslocamento para os hospitais em horários adversos e da, muito comum, longa espera pelo atendimento", ressalta o Dr. Paulo Silva, pneumologista pediátrico do Hospital da Criança Conceição, em Porto Alegre.


Autor: Imprensa
Fonte: Terra Ciência

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