Estimativas da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), apontam que 35 mil brasileiros têm esclerose múltipla. Desencadeada por alterações do sistema imunológico, a doença não tem cura e seu tratamento é realizado através de medicamentos imunobiológicos. Com o objetivo de discutir temas de interesse e alta complexidade sobre a esclerose múltipla, será realizada a I Conferência de Esclerose Múltipla do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento. A atividade acontece no dia 10 de junho, das 19h30 às 21h30, no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm (Ramiro Barcelos, 910 – 4° andar, bloco C).

A doença neurológica é crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos. Os sintomas podem ser reconhecidos como fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, e disfunção intestinal e da bexiga.

Segundo a neurologista Maria Cecilia Aragon de Vecino, novos estudos realizados no mundo todo têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. “Hoje, temos disponíveis nove drogas com ação no sistema imunológico e específicas para o tratamento da esclerose múltipla. Conforme foram progredindo os conhecimentos sobre os mecanismos de agressão, as drogas foram sendo desenvolvidas voltadas para uma ação mais específica”, ressalta a especialista.

O evento, alusivo ao Dia Mundial da Esclerose Múltipla, contará com a participação da Neurologista Assistente do Hospital das Clínicas da UFMG, Elizabeth Regina Comini Frota. A palestrante falará sobre o tema “Imunologia e Tratamento da Esclerose Múltipla”.

Inscrições e informações no site www.iepmoinhos.com.br/eventos.