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Campanha nacional contra a poliomielite neste ano será realizada somente após a Olimpíada. Novidade na imunização segue recomendação da OMS

Adiada neste ano para setembro, a vacinação nacional contra a paralisia infantil tem uma novidade: a gotinha está perdendo espaço para a injeção, e vai passar a ser aplicada somente como reforço aos 15 meses e anualmente até os quatro anos de idade. Pela primeira vez no país, a terceira dose da vacina, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável.

A mudança segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e deve ser apenas a primeira etapa de uma estratégia gradual para erradicar o uso da vacina oral até 2020. A gotinha, ausente nos postos de saúde desde abril, passará a ser aplicada depois da Olimpíada apenas nas crianças entre seis meses e cinco anos que não estiverem com o esquema vacinal completo.

Mesmo prevendo o reforço oral, o Ministério da Saúde enfatiza que as três doses injetáveis já garantem a proteção e que o adiamento não prejudica a imunização da população. O novo esquema vacinal contra a poliomielite, previsto desde o começo de 2016, ilustra a proximidade da erradicação mundial da doença — que teve o último caso registrado no Brasil em 1989.

Até o ano passado, as crianças recebiam duas doses injetáveis, aos dois meses e aos quatro meses. Aos seis meses, aos 15 meses e anualmente até os cinco anos de idade eram dadas doses orais.


Autor: Redação
Fonte: Diário de Santa Maria

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