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Articulação integrada e ágil entre diferentes esferas possibilitou sucesso da operação

Uma ação ágil e integrada entre diversas esferas possibilitou uma nova chance para Sergio Reny Araujo Moraes: aos 59 anos, ele foi o receptor de um coração doado no Paraná, no dia 28 de novembro. A partir de uma ação articulada pela Secretaria Estadual da Saúde e pela Central de Transplantes do estado, agentes da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) de Porto Alegre mobilizaram-se e conseguiram fazer com que, em apenas nove minutos, fosse feito o transporte do órgão do aeroporto Salgado Filho até o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde a equipe já estava a postos para realizar a cirurgia. O chefe doServiço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital de Clínicas, Orlando Wender, explica que o tempo, nestes casos, é crucial. “Quanto menor o período que o coração fica sem receber sangue, maior a chance de sucesso do transplante. Neste caso, o tempo de voo entre as duas cidades já chegava a quase duas horas, portanto, agilizar toda a logística foi fundamental para viabilizar a operação.”

Vítima de uma insuficiência cardíaca avançada, o paciente fazia uso de medicação para ajudar o coração a funcionar. O transplante ocorreu com sucesso e, desde a quarta-feira (30/11), o paciente respira sem a ajuda de aparelhos, com boa evolução do quadro. Moraes, que reside em Bagé, relata que tinha dificuldades para as tarefas mais cotidianas, como caminhar e tomar banho. “A minha perspectiva era caminhar por, no máximo, duas quadras. Eu, agora, quero caminhar sem parar”, afirma, expressando gratidão pelo transplante. “Não há palavras para agradecer a quem me deu um coração e também a todos que participaram desta ação”, afirma, enquanto faz planos, ao lado da esposa, Ivete Cristina Pereira Moraes. “Quero voltar a pescar e fazer meu famoso prato de filé traíra.”


Autor: Redação
Fonte: HCPA

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