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Ao todo, foram 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes.

A previsão da tríplice epidemia se confirmou. Boletim divulgado nesta quinta-feira, 2, pelo Ministério da Saúde mostra que em 2016 o país conviveu com epidemias simultâneas: dengue, chikungunya e zika. Ao todo, foram 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes.

Chama a atenção o expressivo número de óbitos provocados por chikungunya.

Durante 2016, 196 pessoas morreram em razão da infecção, 14 vezes mais do que o registrado em 2015, com 14 óbitos. Quando o vírus foi confirmado no Brasil, autoridades sanitárias afirmavam que a doença trazia pouco risco de morte.

A zika, outra doença também que era tida como "prima fraca" da dengue, provocou 8 mortes.

Dengue afetou fortemente Minas e Goiás

A chikungunya afetou sobretudo o Nordeste. Sete de nove Estados apresentaram níveis considerados muito altos, com incidência superior a 300 casos por cada 100 mil habitantes. No Sudeste, a maior incidência ocorreu no Rio, com 108 casos a cada 100 mil habitantes.

Os casos de zika foram em menor número: 215.319. A maior incidência foi no Mato Grosso (671 casos por 100 mil), Rio de Janeiro (414 casos por 100 mil) e Bahia (340 por 100 mil). 


Autor: Lígia Formenti
Fonte: Uol

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