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A mudança pode causar desconfortos, que duram no máximo dois dias

O horário de verão inicia a zero hora do dia 17 de outubro. Onze estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora. Apesar de essa medida ocorrer ininterruptamente desde 1985, algumas pessoas encontram dificuldade de se adaptar a essa mudança. “A troca de horário pode trazer desconfortos. É importante que se crie o hábito de dormir mais cedo para preservar o tempo de sono”, explica o neurologista do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), Dr. Pedro André Kowacs.

Os sintomas mais comuns nos primeiros dias do horário de verão são insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau-humor, alteração do apetite, diminuição na capacidade de concentração e irritabilidade. “Diminuir a luminosidade ao entardecer e não ficar na frente do computador ou televisor no final do dia pode ajudar na adaptação”, ensina o neurologista.

Segundo o Dr. Kowacs, quem mais sofre com as mudanças de horário são as pessoa vespertinas, que por motivos biológicos preferem despertar mais tarde. Os jovens, principalmente os adolescentes, poderão ter mais dificuldade de adaptação porque costumam dormir mais tarde, acordam cedo para o horário escolar e os ciclos sono-vigília em fase de amadurecimento. “Os pais devem orientar seus filhos a dormir mais cedo, para minimizar os efeitos da mudança de horário de verão”, afirma. A boa notícia é que o mal-estar passa rapidamente para a maioria das pessoas, cerca de três dias.


Autor:
Fonte: Expressa Comunicação

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