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Aliado do dentista, o aparelho de laser de baixa intensidade ajuda na recuperação de cirurgias, tratamento de canais, extração e até aftas

Reconhecido pelo Conselho Federal de Odontologia e considerado um dos grandes avanços nos tratamentos odontológicos, a laserterapia tem sido uma das grandes aliadas dos dentistas, principalmente para eliminar a dor nos diversos procedimentos, como canais, cáries e sensibilidade das gengivas. Mas os especialistas alertam que, apesar de ser um grande avanço, é importante que o profissional conheça os princípios básicos deste tipo de tratamento.

Apesar de parecer simples, os efeitos e funcionamento do laser ainda são complexos. “O profissional precisa ter conhecimento para usar bem a técnica. É uma terapia complementar e não substitui os tratamentos convencionais”, alerta o dentista Carlos Eduardo Botelho, da OC- Odontologia Clínica de Campinas. A laserterapia, segundo ele, ajuda em situações de hipersensibilidade dentinária, em tratamentos da gengiva, lesões da boca, como aftas e herpes labial e em todos os atos operatórios na boca, entre tantas outras. “A laserterapia muda o metabolismo das células e ajuda na cicatrização mais rápida. Se tenho duas feridas cirúrgicas e aplicar o laser em uma delas, com certeza e a cura será muito mais rápida”, diz Botelho.

Botelho conta que a laserterapia também é indicada em procedimentos cirúrgicos porque uma de suas vantagens é que elimina 100% das bactérias em tratamentos de canal que tenham abscessos e fístulas, mas ainda o tratamento convencional é necessário. A ação do laser complementa em 100% a desinfecção dos canais infectados.

“É rápido, indolor, mas não substitui a anestesia. È um complemento interessante que mata os microorganismos. È importante no pré e pós-operatório. Quando fazemos a incisão, fazemos a aplicação e depois de fechar o local, reaplicamos o laser. Vai cicatrizar muito mais rápido e com menos dor”, garante Botelho. Outras aplicações da laserterapia são para dores na articulação da face, hipersensibilidade, herpes nos lábios, paralisia facial e lesões de forma geral.


Autor: Mércia Ribeiro e Ivan Umberto Fontana
Fonte: Sigmapress – Assessoria de Imprensa

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