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Maio Amarelo é o mês de cuidados com acidentes de trânsito

Quando se trata de um idoso fazendo a travessia de uma via, os cuidados vão muito além de buscar a faixa de segurança e respeitar o sinal. A dificuldade de equilíbrio e a baixa velocidade fazem com que as pessoas mais velhas liderem o ranking de vítimas fatais de atropelamentos em Porto Alegre, segundo estudo recente.

- No caso de idosos, é natural um maior risco de arritmias, tonturas, quedas e desequilíbrio, junto a uma lentidão das habilidades cognitivas e sensório-perceptivas, reflexas e motoras, o que facilita a ocorrência de acidentes no trânsito - explica a médica especialista em Medicina do Tráfego e presidente do Conselho de Representantes da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Mirian Beatriz Gehlen Ferrari,

Cautela e atenção são as palavras de ordem. Se não houver quem o acompanhe, é preciso lembrar sempre de usar a faixa de pedestres e cuidar o sinal. Travessias improvisadas são um risco grave. Além disso, é importante que não vestir roupas longas que possam enroscar nos calçados, pois isso pode causar desequilíbrio e provocar quedas. Os sapatos devem ser fechados e antiderrapantes.

A médica também orienta que, mesmo que não haja dificuldades para caminhar, se evite carregar pacotes e sacolas, e sair em um calor escaldante, afinal, isto pode causar tontura e desconforto. No ano de 2018, 60% das vítimas fatais de atropelamento em Porto Alegre eram idosos. Os dados da Prefeitura da Capital mostram que houve 794 atropelamentos. Dos 74 acidentes com vítimas fatais, 28 foram pedestres mortos por atropelamento. Destes, 17 eram idosos. 


Autor: Vitor Figueiró
Fonte: Play Press

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