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Especialista do Hospital CEMA detalha sobre grupos de risco e o que fazer nesses casos

Traumas físicos, em decorrência de algum acidente, podem ter consequências bem graves, e isso também acontece com os olhos. Embora sejam subestimados, os traumatismos oculares ocorrem com muita frequência, principalmente entre os esportistas e as crianças. Por ano, são mais de 55 milhões de traumatismos dessa espécie, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Estima-se que o número de atendimentos envolvendo esse tipo de problema chegue a ¼ dos atendimentos totais de um pronto-socorro oftalmológico, de acordo com dados estatísticos”, explica o oftalmologista do Hospital CEMA, Antônio Sérgio Franca Neves. As consequências de um acidente oftalmológico, por sua vez, podem ser bem graves. 

Segundo a Sociedade Americana de Prevenção da Cegueira, 1/3 das pessoas que perdem a visão por trauma ocular têm até 10 anos. Esse tipo de trauma é bem comum em crianças, de acordo com o especialista. Isso acontece porque algumas brincadeiras, seja em casa ou na escola, podem gerar acidentes, como correr com algo pontiagudo, brincadeiras físicas, como luta, e contato inadequado com substâncias químicas, que também podem causar traumas. O principal risco é a cegueira. “Nos casos em que o paciente apresenta piora acentuada da visão, pode ser que o quadro oftalmológico seja bastante desfavorável”, detalha o médico. Casos mais simples, como pequenas lesões, porém, podem ser tratados com medicamentos, como colírios. 

Além das crianças, adultos jovens também são mais suscetíveis. Entre as diversas possibilidades de traumas oculares, a mais comum é a mecânica (contusões, como socos, perfurações e penetrações por objetos cortantes) e químicos (produtos de higiene pessoal, limpeza e industriais). Geralmente atingem o globo ocular, mas podem acometer também os arredores, como as pálpebras. 

A principal medida a adotar, caso ocorra algum trauma ocular, é procurar um pronto-socorro, de preferência que seja especializado em oftalmologia. “Deve-se evitar qualquer tipo de manipulação ou retirada de corpo estranho, pois isso pode aumentar ainda mais o dano da delicada e organizada estrutura do olho”, orienta o oftalmologista do CEMA. Nos casos em que o trauma ocorre por causa de produtos químicos, o especialista recomenda lavar os olhos com água corrente de imediato e procurar ajuda médica. “Isso deve ser feito o quanto antes nos traumas oculares, pois o dano ocular pode não ocorrer de imediato e apenas uma avaliação e acompanhamento adequado vão ser capazes de prevenir eventos devastadores à saúde ocular”, finaliza. 

Sobre o CEMA

Referência no atendimento especializado de olhos, ouvidos, nariz e garganta há mais de 40 anos, o Hospital CEMA atende os mais variados planos de saúde e clientes particulares. O Hospital mantém a unidade e o pronto-atendimento funcionando 24 horas, 7 dias por semana.  Possui ainda clínicas de especialidades complementares em neurologia (dor), fonoaudiologia, medicina do sono, disfunção temporomandibular, cirurgia plástica estética, orientação nutricional, odontologia e ortodontia, com atendimento exclusivo com hora marcada, além de unidades ambulatoriais em todas as regiões de São Paulo, em São Bernardo do Campo, no ABC, Guarulhos e Taboão da Serra.

Para mais informações sobre o Hospital e seu braço social, o Instituto CEMA, acesse: http://www.cemahospital.com.br


Autor: Redação
Fonte: Agência ANB

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