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O futuro da medicina diagnóstica foi abordado por Leonardo Vedolin

“Vivemos em um mundo rápido e exponencial, com inúmeras transformações. A área da saúde não é diferente e passa pelas mesmas mudanças”. Com esse enfoque, o médico Leonardo Vedolin abordou a atuação da medicina com elementos da alta tecnologia, como inteligência artificial e uso de algoritmos, no Grand Round do Hospital Moinhos de Vento. O evento, realizado nesta quarta-feira (11), é promovido mensalmente pela instituição. 

O superintendente Médico do Moinhos, Luiz Antonio Nasi, fez a abertura do encontro e destacou que o palestrante consegue unir a expertise da medicina com a gestão e inovação. Durante sua manifestação, Vedolin traçou um panorama sobre as tecnologias mais atuais que estão sendo utilizadas, em especial na medicina diagnóstica nas áreas da cardiologia, oncologia e neurologia. 

Com o tema "O futuro da medicina diagnóstica: o que esperar nos próximos dez anos", Leonardo Vedolin aprofundou o uso da inteligência artificial, que, cada vez mais, irá reduzir a chance de erro nas avaliações de enfermidades. “Com o uso de algoritmos e da inteligência artificial, o computador é capaz de identificar lesões, mapeá-las e delimitá-las, contribuindo para a precisão do laudo médico”, afirmou. 

Vedolin, que é diretor-executivo de Imagem e Patologia da DASA - empresa de medicina diagnóstica que atua no Brasil e em países da América Latina, reforçou a importância do paciente ter uma plataforma integrada de diagnósticos. “O exame isolado de imagem pode ter pouco valor e, portanto, é preciso integramos com outras informações e exames”, avaliou. Na conclusão, ao ressaltar a relevância do cuidado médico assistencial, o palestrante ainda pontuou que tecnologias atuais irão transformar o papel dos radiologistas, mas que não irão substituí-los, pois haverá sempre demanda para profissionais integradores do conhecimento.


Autor: Juarez Sant Anna
Fonte: Moinhos / Critério

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