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Médicos são capacitados para diagnóstico da dengue

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu hoje, 12, curso para médicos e enfermeiros sobre a dengue. A capacitação é feita anualmente desde 2001, quando o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus que provoca a doença, passou a circular em Porto Alegre. Participaram cerca de 80 profissionais dos pronto-atendimentos da rede municipal de saúde, Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Hospital de Pronto Socorro (HPS) e emergências dos demais hospitais da Capital (veja vídeo).

Durante o encontro, os profissionais receberam informações epidemiológicas, foram treinados para o correto diagnóstico da doença, manejo clínico dos pacientes e também acerca de aspectos ambientais, para que possam ajudar a orientar adequadamente a população sobre as formas de eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti.

“Estamos entrando no momento crítico. Por isso, médicos e enfermeiros devem estar atentos para detectar casos suspeitos e notificar a Vigilância em tempo hábil para que as ações de bloqueio sejam feitas no tempo oportuno”, explicou a enfermeira da Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis e responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica da Dengue, Adelaide Pustai.

Sintomas variados - O evento contou com a participação da médica residente em infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Carina Guedes Ramos, que tem experiência em atendimento de pacientes com dengue no Rio de Janeiro. Carina explicou que a dengue pode ou não apresentar sintomas. “Metade das crianças com menos de 15 anos faz um quadro assintomático. Estudos indicam que crianças, mulheres, pessoas da raça branca, desnutridas ou que já tiveram infecção prévia têm propensão maior para desenvolver os casos mais graves da doença”, afirma Carina.

A médica alertou ainda para a variabilidade dos sintomas. Febre, dor de cabeça, dor nos olhos e prostração são sintomas clássicos. Mas podem surgiu outros, como náuseas, vômitos, diarréia, tosse, dor de garganta e congestão nasal. “A maioria das pessoas que contraiu dengue durante a epidemia de Giruá, no ano passado, não se queixava de dor de cabeça, mas apresentava náusea e vômito”, completou.


Autor: Comunicação Social/Foto: Tarsila Pereira
Fonte: PMPA

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