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A medida visa impedir a criação de currículos fictícios e outros tipos de fraude

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) implantou mudanças em sua base de currículos on-line, a Plataforma Lattes, para aumentar a segurança do sistema. A medida visa impedir a criação de currículos fictícios e outros tipos de fraude.

Agora, para se registrar no site da plataforma (http://lattes.cnpq.br), o pesquisador deverá fornecer número de CPF e responder a questões de segurança, como revelar o nome da mãe. O dado será checado automaticamente na Receita Federal.

Outra inovação do sistema será a sua integração direta com o banco de dados internacional do ISI (Instituto para Informação Científica). Quando o pesquisador listar artigos publicados num periódico indexado por essa entidade --que inclui as revistas científicas mais importantes-- o sistema fará uma verificação automática da validade da informação.

"Às vezes o pesquisador tem um artigo que ainda não foi aceito para publicação, mas diz no currículo que foi aceito", diz Antonio Martins Figueiredo Neto, integrante da comissão do CNPq que cuida do Lattes. "Isso, agora não dá mais para fazer, quando é revista indexada."

Delitos mais graves, porém, continuarão a ser avaliados pela comissão. "Se a pessoa diz que tem mestrado e não tem, alguém que sabe disso pode nos comunicar, e tomaremos providências que incluem a suspensão da divulgação do currículo", diz.


Autor: Rafael Garcia
Fonte: Folha online

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