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Otite é queixa comum para quem toma banhos de piscina e mar

Altas temperaturas, maior frequencia em piscinas e praias e falta de alimentação e hidratação adequados faz com que o verão propicie uma série de doenças típicas, como por exemplo, a otite externa – também conhecida como otite do nadador ou otite de praia. No período de calor a otite é queixa mais comum nos consultórios de otorrinolaringologistas.

A otite externa é a inflamação ou infecção do conduto auditivo, também chamado de ouvido externo. “Por ser quente, úmido e escuro, o canal auditivo se inflama com facilidade e infecções causadas por fungos e bactérias, como a otite, ocorrem”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Carlos Augusto Seiji Maeda.

A otite externa ocorre pelo contato do ouvido com a água, durante a natação ou banhos em praias, piscinas ou rios, aliados as altas temperaturas. A manipulação de objetos no ouvido ou ainda doenças do ouvido médio também podem causar a infecção. De acordo com o Dr. Maeda, o paciente tem a sensação de água no ouvido, coceira, se queixa de dor e, às vezes, da saída de secreção pelo conduto auditivo. Para a prevenção, Dr. Maeda recomenda cuidados para não molhar o ouvido. Durante a natação podem-se usar protetores auriculares. O médico orienta que deve-se evitar manipular os ouvidos com hastes flexíveis com ponta de algodão ou outros objetos.

O diagnóstico da otite é feita por meio de uma história clínica e de um exame otorrinolaringológico completo. “No exame observamos o inchaço do ouvido, hiperemia (aumento da vermelhidão) e secreção em quantidade e graus variados”, comenta Dr. Maeda. Geralmente, o tratamento é medicamentoso e recomenda-se que, nesse período, o paciente evite o contato da água no ouvido.

Prevenção

Para evitar o problema, Dr. Maeda aconselha:

- Sempre secar bem os ouvidos com uma toalha, após nadar ou mergulhar;

- Evitar entrar em mares e rios sujos ou poluídos;

- Se sentir água no ouvido deve-se inclinar a cabeça para ambos os lados para que o líquido escorra e

- Não usar hastes flexíveis com ponta de algodão dentro do conduto auditivo.


Autor: Imprensa
Fonte: Expressa Comunicação

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