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As pessoas são mais propensas a se lembrar de fisionomias semelhantes às suas

Nos últimos anos, os cientistas têm investigado as bases neurais do fenômeno da “memória favorável”, que torna as pessoas mais propensas a se lembrar de fisionomias com características semelhantes às suas. Em 2001, a neurocirurgiã Alexandra J. Golby, atualmente na Harvard Medical School, utilizou imagens de ressonância magnética funcional para acompanhar a atividade cerebral de pessoas que visualizavam rostos de negros e de brancos. Os pesquisadores descobriram que os voluntários apresentavam maior atividade na área do cérebro envolvida no reconhecimento facial, conhecida como área de face fusiforme, quando viam faces de seu próprio grupo racial do que quando olhavam faces de seu próprio grupo racial do que quando olhavam para rostos de outra etnia. Quanto mais forte a memória favorável, maior importância se dava para a diferença.


Autor: Imprensa
Fonte: Mente e cérebro

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