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A informação ainda é importante para ajudar na prevenção e o fim do preconceito contra a AIDS

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico 2009 do Ministério da Saúde, embora o número de novos casos de AIDS tenha diminuído 15% nos grandes centros urbanos, entre 1997 e 2007, nas cidades com menos de 50 mil habitantes a taxa de incidência cresceu de 4,4 para 8,2 novos casos da doença. Com esses números, o Governo considera que a doença está estabilizada no país, mas a constante conscientização da população ainda é fundamental. “Ainda não chegamos à diminuição de casos no número esperado devido a não conscientização de muitas pessoas, pois mesmo com toda a informação, nem todos entendem o seu papel na prevenção”, afirma a enfermeira Giovanna Bastista Veloso, coordenadora dos cursos da área de Enfermagem do Grupo CBES.

Todas as pessoas sexualmente ativas ou que têm contato com secreções corpóreas e sangue são vulneráveis e podem contrair o vírus HIV, causador da AIDS. Mas com apenas alguns cuidados é possível prevenir de forma eficaz a doença. “É indispensável o uso do preservativo masculino ou feminino (camisinha) em todas as relações sexuais (vaginal, anal ou oral), pois pode ocorrer a transmissão do vírus em qualquer uma delas”, explica Giovanna Veloso.

A professora alerta ainda que no caso de profissionais da saúde o cuidado deve ser reforçado. “Quando é necessário o contato sanguíneo, é importante realizar procedimentos em locais que utilizam materiais descartáveis ou esterilizados”, diz.

O preconceito ainda é muito grande para as pessoas portadores do vírus HIV. “É muito importante a reflexão sobre nossos comportamentos, pois o portador do HIV sofre bastante. A doença não é transmitida por contato físico como abraço, aperto de mão, conversa, beijos”, salienta. “Somente quando houver maior preocupação da população com a doença, haverá um impacto realmente significativo na prevenção da AIDS e no preconceito com a doença”.


Autor: Daiane Strapasson
Fonte: Expressa Comunicação

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