Imprimir
 

O estudo é do Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro

A ablação da fibrilação atrial paroxística é uma opção terapêutica, apresentando uma taxa de sucesso em torno de 80%, comparado com menos de 50% obtido com o uso de drogas antiarrítmicas, segundo estudo do Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro. Apresentado no XXVI Congresso Brasileiro de Arritmias, em Campinas, São Paulo, o estudo prospectivo observacional objetivou avaliar os resultados obtidos após dois anos decorridos da ablação, com relação à recorrência da fibrilação atrial paroxística e às taxas de mortalidade geral e de fenômenos tromboembólicos.

Foram avaliados 120 pacientes (idade média de 62,4 ± 11 anos; e 82% do sexo masculino) com fibrilação atrial paroxística submetidos à ablação das veias pulmonares guiado pelo ecocardiograma intracardíaco no período de novembro de 2003 a julho de 2007. O período médio de acompanhamento – feito com Holter e ressonância magnética das veias pulmonares – foi de 44,8 ± 11,8 meses.

Os resultados indicaram uma taxa de recorrência da fibrilação de 25% (30 pacientes). Desses participantes, 17 foram novamente submetidos à ablação, com sucesso em 15 deles. A taxa de mortalidade por todas as causas foi de 0,83% (um óbito por CA de pâncreas). A taxa de fenômeno tromboembólico foi também de 0,83% (um paciente). E apenas uma complicação de magnitude significativa ocorreu – um caso de tamponamento cardíaco.

Assim, os autores concluíram que a ablação da fibrilação atrial paroxística apresenta excelentes resultados em longo-prazo, com baixa mortalidade, poucos fenômenos embólicos e poucas complicações maiores.

Fonte: XXVI Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas, Campinas, SP, 25 a 28 de novembro de 2009.


Autor: Redação
Fonte: Bilbiomed

Imprimir