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Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Os postos de trabalho ligados a atividades de saúde no Brasil registraram expansão entre os anos de 2005 e 2007, passando de cerca de 3,8 milhões de vagas para aproximadamente 4,2 milhões. A participação desse tipo de ocupação no total das atividades da economia subiu de 4,3% para 4,4%. O acréscimo representa a abertura de 335 mil postos, criados principalmente no setor de comércio de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos. Sozinho, este ramo respondeu por 105 mil novas vagas de trabalho no período.

Os dados, divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da pesquisa Conta Satélite Saúde Brasil, que traz informações sobre a produção, o consumo e o comércio exterior de bens e serviços relacionados à saúde, assim como de trabalho e renda nas atividades que geram esses produtos.

O levantamento revela que o rendimento médio anual das atividades na saúde representaram, em 2007, 8,2% das remunerações do total da economia. A renda média mais alta do ramo é a dos trabalhadores das atividades de atendimento hospitalar (que inclui funções de médico, enfermeiro, porteiro e de todos que trabalham em estabelecimentos privados que oferecem esse serviço), que foi de R$ 43,7 mil anuais em 2007. Dois anos antes, o rendimento anual dessa atividade foi de R$ 33.137.

De acordo com Ricardo Moraes, gerente de Modelos e Métodos do IBGE, o dado é positivo, mas não surpreende. “Não se trata de um dado espantoso porque, em geral, esse é um setor em que os profissionais contam com um nível elevado de especialização, além de ser uma atividade com alto grau de formalização. Nesses casos, os salários costumam ser mais altos”, destacou.

Enquanto o grau de formalização geral da economia é de cerca de 44%, nessa atividade, o índice sobe para 70%.

 


Autor: Thais Leitão
Fonte: Agência Brasil

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