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O estudo também confirma a teoria de que a esclerose múltipla é uma doença do sistema imunológico e ressalta a importância de utilizar a genética de ratos para estudar doenças humanas

Um grupo de cientistas identificou a variante de um gene que aumenta o risco de esclerose múltipla em cerca de 20%, revelou artigo na revista Science Translational Medicine. A equipe internacional, baseada no Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia), afirma que o estudo poderia ajudar a descobrir outros fatores de risco da doença, além de aperfeiçoar os tratamentos existentes.

A esclerose múltipla, que é incurável, ocorre quando o sistema imunológico ataca a mielina, uma substância do cérebro que protege as fibras nervosas. Quando se altera a capa de mielina, os impulsos neurológicos entre o cérebro e a medula espinhal são distorcidos ou interrompidos, causando, entre outros sintomas, adormecimento ou paralisia das extremidades, assim como perda da visão.

Os cientistas analisaram o genoma de 13 mil indivíduos de origem europeia e estabeleceram uma relação entre um conjunto de mutações do gene VAV1 e a suscetibilidade à esclerose múltipla. Também foram feitos experimentos com ratos. Os pesquisadores concluíram que as pessoas com variantes naturais desse gene correm risco em torno de 20% maior de desenvolver a doença. O estudo também confirma a teoria de que a esclerose múltipla é uma doença do sistema imunológico e ressalta a importância de utilizar a genética de ratos para estudar doenças humanas.
 


Autor: Efe, WASHINGTON
Fonte: Estado de São Paulo

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