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O artigo foi recentemente publicado no Aesthetic Surgical Journal

O desenvolvimento da lipoaspiração proporcionou aos cirurgiões plásticos um meio seguro e eficaz de esculpir a figura humana, segundo especialistas colombianos. Em artigo recentemente publicado no Aesthetic Surgical Journal, os cirurgiões avaliam sua experiência com diferentes técnicas de lipoaspiração ao longo de 25 anos.

Foram revisados os registros de mais de 26 mil pacientes submetidos à lipoaspiração, e os resultados mostraram que 5% apresentaram seroma pós-operatório – acúmulo de líquido na região operada. Em 2,3% dos pacientes ocorreu a formação de algum grau de fibrose – excesso de tecido conjuntivo fibroso que se forma em reação a uma incisão ou trauma. A ocorrência mais comum seguindo a lipoaspiração, segundo os especialistas, seria a anemia – presente em 18% de todos os pacientes e em 60% daqueles submetidos à lipoaspiração seca –, além da dor pós-operatória, que acomete cerca de 90% desses pacientes. De acordo com os autores, a mortalidade foi de 0,01%, e teve como principal causa o tromboembolismo, cuja incidência foi de 0,03% tanto para trombose venosa profunda quanto para embolia pulmonar.

Outro dado explicitado pelos especialistas colombianos foi que satisfação dos pacientes foi semelhante para todas as técnicas utilizadas. E, com as análises, eles concluíram que a incidência de anemia seria significativamente reduzida nos pacientes submetidos à lipoaspiração tumescente em comparação à seca, mas esse método aumentaria a incidência de seroma. Além disso, as incidências de dor e fibrose foram semelhantes em todas as técnicas utilizadas. "Os resultados estéticos obtidos utilizando lipoaspiração a laser ou com ultrassom foram semelhantes àqueles obtidos com outras técnicas", explicaram os autores.

Fonte: Aesthetic Surgical Journal. Volume 29, Issue 6, Nov 2009. Pages 509-512


Autor:
Fonte: Bibliomed

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