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Uma dieta mediterrânea pode proteger o cérebro de sofrer danos que causariam problemas cognitivos e de memória

Uma dieta mediterrânea pode proteger o cérebro de sofrer danos que causariam problemas cognitivos e de memória. Um estudo apresentado à Academia Americana de Neurologia mostrou que pessoas com esse tipo de dieta têm menos incidência de sofrer acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou o popular “derrame”.

A dieta mediterrânea inclui um alto consumo de vegetais, legumes, frutas, cereais, peixes e gorduras monossaturadas, como óleo de oliva. Além disso, há um baixo consumo de gorduras saturadas, carnes e massas. A ingestão de doses moderadas de álcool completa a dieta.

Para o estudo foram selecionadas pessoas com hábitos alimentares que mais se aproximavam da dieta mediterrânea ortodoxa, ou seja, como a que é feita por comunidades que moram na região do mediterrâneo.

Os participantes classificados como mais próximos do estilo de dieta mediterrânea, e acompanhados durante seis anos, apresentaram 36% menos chances de ter algum tipo de dano no tecido cerebral causado por AVC (como o entupimento ou rompimento de alguma veia na área do cérebro). Mesmo aqueles que tinham um tipo de alimentação levemente similar à dieta mediterrânea, também apresentaram 21% menos riscos para desenvolver o problema.

“A alimentação baseada em uma dieta do tipo mediterrânea teve um efeito de proteção nesses pacientes”, explica Nikolaos Scarneas, pesquisador da Universidade de Columbia, EUA.

Outros estudos feitos por Scarneas e seus colaboradores já haviam mostrado como esse tipo de alimentação também diminuía os riscos de desenvolvimento da doença de Alzheimer. De acordo com essa nova pesquisa, a ligação com o Alzheimer poderia ser explicada pelo fato de que o cérebro desses indivíduos teria menos danos causados por “derrames” cerebrais, estando, portanto, mais protegidos contra os efeitos causados pelas doenças neurodegenerativas.


Autor: Redação
Fonte: UOL

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