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Debby Mitchell, da Universidade de Central Florida, EUA, afirma que há uma ligação clara entre atividade física e habilidade cognitiva

Atividades físicas podem ter uma influência positiva no desempenho acadêmico, de acordo com uma série de estudos que se complementam e que sugerem que crianças envolvidas em dedicar uma parte de seu dia para se exercitar parecem responder melhor aos afazeres escolares do que outras crianças que não participam de atividades envolvendo exercícios físicos.

Debby Mitchell, da Universidade de Central Florida, EUA, afirma que há uma ligação clara entre atividade física e habilidade cognitiva. Da mesma forma, Tim Dwyer, da Universidade de Sydney, Austrália, diz que crianças com menos oportunidades de desenvolverem habilidades motoras também se desenvolvem menos academicamente. Ambos desenvolvem a teoria de que os treinos de habilidades motoras proporcionadas pelos esportes e brincadeiras ajudam o cérebro a se desenvolver, a funcionar melhor e a assimilar mais rapidamente as informações apresentadas durante as aulas.

De acordo com os pesquisadores, as atividades físicas aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro, regulam os níveis hormonais, melhoram a absorção de nutrientes pelo corpo e proporcionam maior motivação, além de ter relação com uma melhor autoestima e refletir em comportamentos mais sociáveis. Além disso, a saúde cerebral – relativa aos neurônios – parece melhorar também. O aumento da motivação proporcionada pelos exercícios físicos também evita que essas crianças fiquem desmotivadas ou entediadas durante as aulas, o que resulta em mais atenção e um maior aproveitamento do aprendizado.

Os pesquisadores sugerem que os pais e responsáveis, assim como os educadores, devem considerar a ideia de proporcionar opções para atividades físicas dentro do ambiente escolar, o que poderia beneficiar as crianças envolvidas tanto na questão de proteger contra ansiedade, depressão e obesidade, quanto na questão de aproveitamento acadêmico, o que pode refletir, em longo prazo, em indivíduos com maior habilidade intelectual.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? com informações da University of Central Florida

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