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Crescentes taxas de problemas cardiovasculares podem atrapalhar o crescimento econômico das nações em desenvolvimento, segundo relatório do Instituto de Medicina das Academias Nacionais dos Estados Unidos

As crescentes taxas de problemas cardiovasculares podem atrapalhar o crescimento econômico das nações em desenvolvimento, segundo relatório do Instituto de Medicina das Academias Nacionais dos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, essa tendência exige um maior esforço dos governos, empresas e grupos de saúde para abordar o problema e mudar este quadro.

As doenças cardiovasculares - que levam principalmente a infartos e derrames - são a principal causa de morte mundialmente e, constantemente, são vistas como um problema de países ricos e industrializados. Porém, segundo os especialistas, mais de 80% das mortes associadas a doenças cardíacas e circulatórias ocorrem nos países em desenvolvimento - e o crescimento da epidemia nessas nações se daria devido “à falta de consciência e liderança”, além do menor acesso a ferramentas de diagnóstico e tratamento.

“Evidências que temos examinado mostram que as doenças cardiovasculares reduzem a produtividade e, em longo prazo, ameaçam o potencial de crescimento econômico de países de baixa e média renda”, destacou Rachel Nugent, do Centro para o Desenvolvimento Global. “Há uma surpreendente falta de financiamento para doença cardiovascular em relação ao seu impacto sobre doenças e morte nos países pobres. Apenas 3,2% dos US$22 bilhões por ano em assistência para a saúde é devotada à doença cardiovascular e as doenças crônicas associadas”, acrescentou a especialista, destacando a importância das parcerias público-privadas neste sentido.


Autor: Leandro Perché
Fonte: Boa Saúde

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