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Assim como qualquer outro vĂ­cio, o sexo pode sair do controle

Durante a atividade sexual o nosso corpo libera várias substâncias químicas que nos fazem sentir bem. Algumas pessoas se tornam dependentes destas substâncias, e ficam obcecados por sua "próxima dose".Estas pessoas apresentam um desejo sexual acima da média, o qual precisa ser satisfeito através do ato sexual ou por meio de práticas masturbatórias.

Como ocorre com outros vícios, a ação prazerosa destas substâncias passa a ter um efeito menor com o tempo, desta forma, o "viciado por sexo" precisa de uma quantidade progressivamente maior destas substâncias para atingir o mesmo grau de satisfação.

A maioria de nós, porém, é capaz de desfrutar deste coquetel de produtos químicos liberados através da atividade sexual de uma forma saudável, sem exageros e sem interferências em outras esferas do comportamento humano. Sabemos que muitas pessoas, principalmente os homens, passam uma boa parte do seu tempo diário pensando sobre sexo.Em geral, esse comportamento não deve ser considerado como anormal.

Quando as coisas começam a ficar fora de controle, com um comportamento perigoso, com prejuízos reais nos relacionamentos ou na área do trabalho, um círculo vicioso se instalou. É comum que os "viciados em sexo" apresentem outros transtornos psiquiátricos associados.

Com o aumento do material sexual disponível na internet, é provável que o número de adultos "viciados em sexo" seja, no mínimo, em torno de 5% .Provavelmente 80% são homens e 20% são mulheres.O acesso livre, fácil e rápido à pornografia das salas de chat na internet, tornaram este material sexual disponível a qualquer hora da noite ou do dia.

Assim como qualquer outro vício, o sexo pode sair do controle, afetando os nossos pensamentos e vida, dificultando o início e a manutenção de relacionamentos íntimos. Cerca de 70% dos "viciados em sexo" têm sofrido graves problemas de relacionamento e 40% perderam realmente um parceiro como resultado de seu comportamento.

Os efeitos da dependência do sexo também afetam o trabalho.Segundo uma pesquisa, 27% dos "viciados em sexo" prontamente admitem que perderam oportunidades em sua carreira profissional como resultado do seu comportamento.

Se você apresenta este tipo de comportamento, ou conhece alguém que apresenta, é hora de procurar ajuda. Os profissionais mais capacitados para ajudá-lo são o médico psiquiatra e o terapeuta sexual.


Autor: Imprensa
Fonte: Quero viver bem

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