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O objetivo é a produção de um imunobiológico capaz de imunizar pessoas contra a esquistossomose

O desenvolvimento de uma vacina anti-helmíntica bivalente para o controle da esquistossomose e da fasciolose hepática – iniciativa protagonizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com parceiros públicos e privados – registra avanços promissores. O objetivo é a produção de um imunobiológico capaz de imunizar pessoas contra a esquistossomose, doença parasitária que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca em risco 600 milhões de pessoas em todo o mundo, e a fasciolose hepática – principal parasitose que atinge o gado bovino, ovino e caprino, gerando prejuízo anual superior a US$ 3 bilhões para a indústria mundial de alimentos. A novidade mais recente do projeto são os resultados positivos da fase de escalonamento do processo de produção da proteína Sm14, base do imunobiológico, da formulação do produto e dos testes da vacina veterinária em laboratórios de vários países. “O Brasil é o primeiro país em desenvolvimento a protagonizar uma iniciativa de inovação para controle de uma doença endêmica”, destaca a pesquisadora Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do IOC e líder da pesquisa.


Autor:
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

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