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Estudo sugere que a bioequivalência da Hidroclorotiazida é possível, o que não ocorre com o Maleato de Enalapril

O maior acesso da população brasileira a medicamentos deu-se, sem dúvida, em decorrência do programa de genéricos, que foi considerado um avanço significativo à saúde nacional. Contudo, de modo a assegurar a concordância entre medicamentos tidos como referência com os do tipo similar ou genérico, a bioequivalência é fundamental, ressaltam os pesquisadores da Anvisa e da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.

Devido ao crescimento da oferta de medicamentos genéricos, é comum que pacientes o substituam por outro genérico ou similar, indicam os pesquisadores que coordenaram o estudo “Metanálise de estudos de bioequivalência: a intercambiabilidade de genéricos e similares que contêm Hidroclorotiazida é possível, mas não àqueles com Maleato de Enalapril”, publicado na última edição do Jornal Brasileiro de Nefrologia. Os pesquisadores, preocupados em garantir a segurança na intercambiabilidade entre diferentes genéricos e similares com Hidroclorotiazida e Maleato de Enalapril, realizaram um estudo do tipo metanálise em 26 publicações específicas sobre o tema.

Os resultados apontaram que a intercambiabilidade foi comprovada apenas nos três produtos contendo a substância Hidroclorotiazida. Já o Maleato de Enalapril, por sua vez, evidenciou que metade dos produtos estudados não são intercambiáveis, uma vez que não satisfazem os critérios estabelecidos pelos procedimentos de bioequivalência. Dessa forma, ”a resposta farmacocinética e, por conseguinte, a efetividade do medicamento podem ser alteradas”, concluem os pesquisadores.

Confira o estudo na íntegra.
 


Autor: SIS.Saúde
Fonte: Jornal Brasileiro de Nefrologia

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