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Teste avalia se elas são seguras para regenerar medula

Médicos da empresa norte-americana Geron Corp. começaram a tratar pela primeira vez um paciente com células-tronco de embriões humanos. O teste clínico, que foi autorizado pelo governo dos Estados Unidos em julho deste ano, tem o objetivo de verificar a segurança desse tipo de procedimento em pessoas que ficaram paralisadas depois de uma lesão na medula.

As células-tronco embrionárias, hoje uma das grandes esperanças da medicina, podem dar origem a praticamente todos os tecidos (conjunto de células com uma determinada função no organismo). Hoje, essas células são estudadas para aplicação no tratamento de uma ampla gama de doenças, do mal de Parkinson à diabetes, passando por problemas renais e cardíacos. A ideia básica é usar as células-tronco para regenerar órgãos e tecidos danificados por esses males.

Os participantes do estudo da Geron, chamado GRNOPC1, devem ter sofrido sua lesão recentemente e receber as células derivadas das células-tronco em até 14 dias. O primeiro paciente a ser tratado com o método está internado na Clínica Shepherd, em Atlanta, nos Estados Unidos, um dos sete centros habilitados para participar do experimento.

As células-tronco obtidas pela empresa são de embriões humanos armazenados em clínicas de fertilização. Elas foram manipuladas para que possam dar origem a certos tipos de células nervosas. A expectativa é que elas se encaminhem para o local da medula óssea onde recentemente houve lesão e liberem compostos que ajudem os nervos danificados a se regenerar.

Em um primeiro momento, a ideia não é curar o paciente, mas determinar que o uso dessas células é seguro.


Autor: Agências Internacionais
Fonte: R7 Notícias

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