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Estima-se que, no Brasil, a incidência anual de infartos seja de 900 mil ao ano

Estima-se que, no Brasil, a incidência anual de infartos seja de 900 mil ao ano, dos quais apenas 600 mil pacientes se recuperam. Nas últimas décadas, houve aumento na incidência de infarto entre mulheres. Isto porque elas passaram a fumar e a beber mais; usam anticoncepcionais sem acompanhamento adequado e estão cada vez mais susceptíveis ao estresse, por conta de cargos que vêm ocupando na sociedade.

De acordo com o cardiologista Fernando De Martino, as doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade em adultos, sendo o infarto a de maior incidência, e os acidentes aparecem em segundo lugar. “O infarto é uma obstrução na artéria que irriga o coração através da formação de uma placa de gordura que, ao se romper, causa uma lesão. E o que leva a isso são os fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade, vida sedentária e história familiar precoce”, alerta o especialista.

Em uma consulta básica, o foco é estabelecer o que está fora do controle, como a pressão arterial, peso, taxas sanguíneas, glicose e colesterol. A orientação é que a visita seja anual ou de acordo com as recomendações médicas. Não existe um critério específico de idade. Se uma pessoa tem parente de 1º grau, seja pai ou mãe, com doenças cardíacas precoces, no homem abaixo de 55 anos de idade e na mulher abaixo dos 65 anos, recomenda-se que a avaliação comece a ser feita entre 35 e 40 anos.

No verão, os cardíacos devem tomar cuidados extras. Abuso de bebida alcoólica, excessos na alimentação e viagens a lugares com pouco recurso médico podem trazer problemas.

Autor: Redação
Fonte: Jornal da Manhã

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