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Faltam clínicos e pediatras, sem falar que partos estão sendo realizados sem a estrutura necessária às mães e a recém-nascidos

Representantes do Sindicato Médico do RS (SIMERS) foram recebidos pelo prefeito de Guaíba, Henrique Tavares, às 15h desta terça-feira, 11, na sede da administração municipal, para tratar da precariedade do atendimento no Pronto Atendimento (PA) da cidade.

Faltam clínicos e pediatras, sem falar que partos estão sendo realizados sem a estrutura necessária às mães e a recém-nascidos. Com o fechamento da única maternidade SUS de Guaíba, há mais de um ano, as gestantes da cidade e região acabam procurando a unidade. "Queremos buscar uma definição imediata do gestor, pois é uma situação que não pode mais se arrastar", afirma o diretor do SIMERS, Jorge Eltz.

Em 2009, a maternidade do Hospital Nossa Senhora do Livramento, único que atende SUS, foi fechada por ordem da Justiça. O SIMERS já denunciou a irregularidade do quadro ao Ministério Público, pois o PA não tem autorização sanitária para realizar partos, com médicos obstetras e pediatras, demais profissionais e equipamentos.

"É muita sorte que até agora não houve mortes. A situação é muito precária e não permite exercício da Medicina e garantia de assistência para gestante e bebês", reforça o diretor.

Dados

Levantamento do SIMERS no cartório especializado do município mostrou que, entre 13 de agosto de 2009 e 12 de agosto de 2010 (um ano sem obstetrícia), apenas 17 crianças nasceram na cidade, apesar de terem ocorrido 961 registros (944 nasceram na Capital). Nos 12 meses anteriores, 608 crianças nasceram na cidade, entre 1.285 registros.

Autor: Redação
Fonte: FENAM

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