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Recursos são suficientes para dois anos e fortalecerão o sistema de vigilância epidemiológica e imunizações, diz Ministério

O Ministério da Saúde liberou R$ 11,8 milhões para aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológico e fortalecimento do programa de imunização do Haiti. Os recursos serão utilizados na compra de vacinas e equipamentos. No caso das vacinas, o valor investido é suficiente para abastecer o país do Caribe durante dois anos.

Os recursos serão divididos em duas partes. A primeira, de R$ 4,3 milhões, será transferida para a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que ficará encarregada de adquirir vacinas contra raiva humana, raiva canina, dupla bacteriana (difteria e tétano) e tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche).

A segunda parte, no valor de R$ 7,5 milhões, será repassada para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que ficará responsável pela compra de duas "redes de frios" - estruturas de refrigeração, como geladeiras, e outros equipamentos usados para armazenagem de vacinas e outros insumos perecíveis.

Segundo comunicado do Ministério, a compra dos insumos partiu de uma proposição conjunta de técnicos do Brasil, de Cuba e do Haiti. Os recursos transferidos fazem parte da contribuição brasileira dentro do memorando de entendimento assinado em março do ano passado, na capital do Haiti, Porto Príncipe, entre os ministérios da Saúde dos três países, para fortalecer o sistema de saúde haitiano, com foco na atenção primária.

Para viabilizar as ações a médio e longo prazo, no Haiti, o governo brasileiro editou uma Medida Provisória, em janeiro do ano passado, que destinou R$ 135 milhões para financiar ações de saúde. Atualmente, 93% desses recursos estão empenhados e serão investidos durante 2011 e 2012, com execução a cargo da Assessoria Internacional (AISA) do Ministério da Saúde.

De acordo com o consultor da AISA, Carlos Felipe D"Oliveira, a compra de insumos e equipamentos é uma ação importante para a descentralização e manutenção da vacinação no Haiti.

Autor: Redação
Fonte: Saúde Business Web

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