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Equipe médica da UTI móvel do Samu está desfalcada em Santa Maria
 
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24/09/2015

Equipe médica da UTI móvel do Samu está desfalcada em Santa Maria

Saída de um dos sete profissionais deixa serviço descoberto em alguns turnos há cerca de quatro meses

Há tempos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é notícia em Santa Maria. Antes de 2010, falava-se da necessidade de ter um atendimento de urgência e emergência 24 horas. Quando as ambulâncias chegaram, demorou quase um ano para o serviço ser implantado. Depois de entrar em operação, em maio de 2011, passado um tempo, houve debate sobre a possibilidade de instalação de uma central regional do Samu no município par agilizar o atendimento, porém, a proposta não avançou.

Nos últimos meses, a atenção tem se voltado para problemas que não deveriam, mas estão prejudicando o trabalho. Na linha de frente, a falta de manutenção dos veículos, que reduziu o serviço para menos da metade: das cinco ambulâncias existentes, apenas duas estão operando, uma Unidade de Suporte Básico (composta por técnico de enfermagem e motorista) e uma Unidade de Suporte Avançado ou UTI móvel (com médico, enfermeiro e motorista). Agora, a falta de um profissional está deixando a UTI móvel sem médico, às vezes.

Há cerca de quatro meses, um dos sete médicos contratados pela Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), que administra o Samu na cidade, pediu desligamento por questões pessoais e, desde então, os seis seguem tentando fechar a escala de serviço. Os médicos do Samu em Santa Maria têm contratos de 30h ou 40h semanais. Os salários variam entre R$ 6 mil e R$ 7 mil líquidos. Quando um cobre a vaga que não foi reposta, ele recebe hora extra.

Ocorre que, muitas vezes, não há outro profissional disponível para trabalhar no horário do colega que saiu, e a UTI móvel fica sem médico. Isso tem ocorrido em pelo menos um turno durante um ou dois dias na semana, segundo um servidor que não terá o nome divulgado para não sofrer represálias.

Conforme outro funcionário, nesses casos, a ambulância, que está sem o profissional, pede ajuda ao outro serviço que tem médico na ambulância.

Para os servidores, a questão pode estar vinculada ao período atual, que é de transição da gestão. Em agosto, a Sefas anunciou que romperia o contratado com a prefeitura porque o valor repassado não cobriria os custos.

A prefeitura lançou um chamamento público para selecionar a entidade, instituição ou organização não governamental (ONG), sem fins lucrativos, que assumirá o serviço. O valor a ser pago ao prestador do serviço é de R$ 255 mil por mês. Os envelopes serão abertos no dia 13 de outubro.

A Sefas, por meio da assessoria de imprensa, disse que os médicos estão fazendo revezamento para cobrir os horários vagos e que, como a entidade vai deixar de prestar o serviço em outubro, não estão sendo feitas novas contratações.


Autor: Lizie Antonello
Fonte: Diário de Santa Maria

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